Augusto,
Vitória entra e eu sigo fechando a porta, ela para no meio da sala e cruza os braços me fuzilando com o olhar.
— Cadê o meu sogro? Já que você começou essa palhaçada me expondo para todo mundo, então chame-o.
— Seja menos dissimulada! — Renato mas saio da sala para procurar meu pai.
Entro no escritório e o chamo para dar um basta nisso, caminhamos em silêncio de volta a sala e enfim vou por os pingos nos 'is'.
— Bom já que está todos os interessados aqui, vamos ao que interessa... — Falo pegando o aparelho no bolso.
Vitória da alguns passos até ao meu lado, dou um passo me afastando dela mas ela se abraça ao meu pescoço.
— Meu amor, eu estou tão feliz que teremos um bebê, passa a mão em minha barriga e veja quão especial é saber que tem um novo ser crescendo e comprovando nossa união. — Vitória fala puxando minha mão e me atrapalhando a abrir o arquivo.
Tento me afastar de Vitória e me assusto com um grito vindo de trás de mim, olho na direção apavorado.
— Augusto! — Minha mã