Nina,
É engraçado como a vida nos prega peças, num dia tudo e flores e no outro vira um pesadelo, semana passada eu perdi meu bebê, dois dias atrás um anjinho perdeu sua mãe, acho que o destino pode estar querendo me ensinar algo.
— Augusto, podemos adotar o bebê? — Pergunto enquanto passo manteiga numa torrada.
— Amor, não penso que essa criança nos trará boas lembranças, podemos adotar outra se for do seu interesse ou então podemos fazer um nosso.
— Eu não quero outro bebê, eu quero esse... algo em mim diz que nossos destinos estão cruzados há muito tempo. — Respondo olhando séria para Augusto.
— Vocês estão esquecendo de um detalhe importante, essa criança tem um pai! — minha sogra fala e todos nós voltamos a atenção para ela.
— Isso é verdade, por hora todos os direitos são dele. — Papai responde e passa o guardanapo na boca.
— Resta saber quem é o pai da criança. — Mamãe complementa.
— Eu tenho quase certeza de que sei... — Augusto fala e todos nós olhamos para ele — vou hoje mes