Nina,
Acordo assustada, uma equipe avalia meus batimentos cardíacos e pressão arterial, meus olhos estão abertos, respondo aos estímulos, contudo minha mente está vagando em outra dimensão.
Vagarosamente vou recobrando minha ciência, olho em volta e vejo Vitória sendo levada em uma maca.
— Nós nunca vamos ter paz? Já não aguento mais! — Falo olhando para Augusto que vem em minha direção.
— Eu prometo que vamos! — Ele fala.
Augusto senta ao meu lado e me abraça, a equipe passa recomendações a minha mãe e me libera, pedindo apenas um acompanhamento psicológico.
— Vocês precisam ir até a delegacia prestar depoimento. — Um policial indica.
— Estamos aguardando o nosso advogado, seguiremos assim que ele chegar. — Augusto informa.
O policial sai e dona Helena me abraça do outro lado, mamãe se abaixa em minha frente.
— Vocês está bem minha menina? — Mamãe pergunta.
— Estou sim! E Vitória? E o bebê? Alguém avisou o avô dela? ou seu Jorge? — Pergunto realmente preocupada.
— Seu coração vale ou