Capítulo 8
Lúcia acariciava minha urna, e uma lágrima quente caiu sobre ela.

Meu coração estava um turbilhão de sentimentos.

— Ayla, quando éramos pequenas, foi você quem me salvou daquele sótão que parecia um pesadelo. Agora... chegou minha vez de te libertar também! Daqui pra frente... será que você pode aparecer mais nos meus sonhos? Sem você, viver sozinha... é tão solitário. Eu preferia que tivesse sido eu a morrer. Você era tão boa, tão gentil... devia ter tido uma vida feliz...

As lágrimas caíam cada vez mais, molhando a urna.

Lúcia se agachou, parecendo uma criança ferida que não consegue encontrar o caminho de casa — alguém que foi acolhida como parte da família, mas depois... cruelmente abandonada.

Ela estava parada na encruzilhada, sem saber para onde ir.

Fiquei ao lado dela, acariciando seu cabelo repetidamente:

— Desculpa, Lúcia. No fim, eu perdi. Fui enganada por um amor falso... e ainda falhei com você.

— Boa menina! Filha querida! Devolve a Ayla pra titia, por favor! A titia implo
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