Teias de Mentiras
A noite cai sobre a fazenda, trazendo consigo um frio cortante. O vento uiva entre as árvores, e a lua mal consegue perfurar a espessa camada de nuvens.
Estamos reunidos novamente na mesma sala, agora mais focados, mais determinados. Mapas estão espalhados pela mesa, junto com relatórios e fotografias.
— Precisamos de um plano Diz Horácio, analisando os documentos.
— Não podemos simplesmente chegar lá atirando.
— E nem podemos confiar em qualquer informante. Acrescenta Heitor.
Théo tamborila os dedos sobre a mesa, pensativo.
— A melhor forma de conseguir informações é nos infiltrarmos.
— Mas como? Questiona Joana.
Fernando sorri de canto, puxando um tablet e exibindo uma série de imagens de um cassino em Córdoba.
— Os Cordobeses controlam um cassino ilegal. Dinheiro, apostas, informações… Tudo passa por lá. Se quisermos respostas, é lá que devemos estar.
Mateo assente, os olhos brilhando com um misto de curiosidade e determinação.
— Então precisamos de u