No hospital, Mateus de repente sentiu uma ansiedade inexplicável. Sua mão, enquanto servia água, começou a tremer, e o copo de vidro caiu no chão, espatifando-se em mil pedaços.
— Mateus, o que houve? Não se queimou, né?
Natália, atenciosa, examinou a palma da mão dele.
— Não foi nada, só tremi um pouco... Senti uma inquietação no peito, estou um pouco preocupado com a Giselle, preciso voltar para vê-la.
Na mente de Mateus, surgiu a minha imagem.
Ele tentou me ligar várias vezes, mas todas as chamadas não foram atendidas.
— Mateus, será que você pode não ir embora...? Eu tenho medo de ficar sozinha no hospital.
Natália segurou firme a mão dele, impedindo-o de sair.
Papai e meu irmão tinham acabado de sair.
Mateus hesitou por um instante:
— Tudo bem, então fico mais um pouco com você.
Cada minuto seguinte foi uma tortura para Mateus.
Ao vê-lo tão inquieto e distraído, Natália me enviou várias mensagens de insulto.
Infelizmente, eu não vi nenhuma dessas mensagens.
Ao perceber que eu não