Capítulo 5
No hospital, Mateus de repente sentiu uma ansiedade inexplicável. Sua mão, enquanto servia água, começou a tremer, e o copo de vidro caiu no chão, espatifando-se em mil pedaços.

— Mateus, o que houve? Não se queimou, né?

Natália, atenciosa, examinou a palma da mão dele.

— Não foi nada, só tremi um pouco... Senti uma inquietação no peito, estou um pouco preocupado com a Giselle, preciso voltar para vê-la.

Na mente de Mateus, surgiu a minha imagem.

Ele tentou me ligar várias vezes, mas todas as chamadas não foram atendidas.

— Mateus, será que você pode não ir embora...? Eu tenho medo de ficar sozinha no hospital.

Natália segurou firme a mão dele, impedindo-o de sair.

Papai e meu irmão tinham acabado de sair.

Mateus hesitou por um instante:

— Tudo bem, então fico mais um pouco com você.

Cada minuto seguinte foi uma tortura para Mateus.

Ao vê-lo tão inquieto e distraído, Natália me enviou várias mensagens de insulto.

Infelizmente, eu não vi nenhuma dessas mensagens.

Ao perceber que eu não
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