Se o Alfa Zederick sempre tivesse sido o Alfa Marc, então ele tinha me enganado.
Tinha usado minha amnésia contra mim, fingido ser um aliado, alguém que se importava comigo, alguém próximo do meu pai.
— Kaia? — Meu silêncio provocou um rosnado exigente de Hector. Eu tinha sido uma idiota. Confiei na pessoa errada, quando a única pessoa em quem deveria ter confiado estava bem na minha frente.
— Ele disse que me salvou das águas... Que você queria me controlar, igual meu pai fazia...
— Você acreditou nele em vez de mim? — As palavras saíram entre os dentes cerrados de Hector. A mágoa na voz dele era impossível de ignorar.
— Ele disse que conhecia meu pai... E também conhecia minha mãe...
— A gente vai embora agora. Mande guerreiros, se quiser Orpheus, mas tudo o que vão encontrar é um monte de cinzas e um corpo morto.
...
Voltamos para a estrada em questão de minutos. Orpheus tinha emprestado um carro da matilha para a gente, insistindo que tivesse um motorista junto, mas o Hector recuso