O Contra-Ataque de Aço
Eu a vi na janela, o corpo rígido pela raiva e humilhação. Daniela Marçal, minha "Rainha da Resiliência," estava em pedaços por causa da minha jogada. Eu sabia que isso aconteceria. Eu calculei a exposição, mas o ataque vil à mãe dela e a menção ao pai violento. Pessoal, baixo e cruel.
Mandei Violeta para lá imediatamente. Eu estava preso em uma reunião com Elvira que era tão repugnante quanto satisfatória. Eu a desmontei peça por peça, assistindo à sua máscara de dama esnobe rachar. Mas a verdadeira batalha estava no quarto da Daniela.
Entrei e a dispensei a Violeta com um aceno, fechando a porta para o mundo. O cheiro do seu perfume estava em todos os lugares, Daniela ainda estava com pijamas e cansada mentalmente. Um contraste cruel com a realidade que nos cercava no momento.
Daniela estava desesperada, e isso me atingiu como um soco. Sua força habitual tinha sumido, substituída por um medo cru de ser julgada. Ela apontou para o tablet, o rosto contor