A manhã estava tingida de cinza, tanto pelo céu nublado quanto pela tristeza que pairava sobre todos. O velório de Elaina acontecia no salão principal de uma antiga capela da cidade, cujas paredes de pedra pareciam guardar os lamentos de gerações. Clarice e Sarah chegaram juntas, o peso da perda compartilhado entre elas. Sarah estava pálida, os olhos inchados de tanto chorar, mas havia uma determinação silenciosa em seu rosto. Clarice, ao seu lado, era o porto seguro que a amiga precisava, embora ela própria estivesse profundamente abalada.
A mãe de Sarah também estava lá, tão desolada quanto a filha, cada uma sentindo a perda de Elaina de sua própria forma.
O ambiente era sombrio e silencioso. As poucas pessoas presentes murmuravam entre si, respeitando a solenidade do momento. O aroma das flores misturava-se ao do incenso, criando uma atmosfera pesada e melancólica. Sarah apertava o braço de Clarice com força, como se temesse desmoronar a qualquer momento.
– Eu não consigo acredita