Capítulo 8 - Posso ajudá -las?

Quando estacionei na frente da casa dele eu senti minhas pernas trêmulas, imaginando que ele poderia aparecer a qualquer momento.

- Eu não vou ter coragem de descer. – falei amedrontada.

- Vai sim. Desça ou eu vou buzinar.

Olhei para ela. Martina realmente faria aquilo se eu não descesse. Então eu abri a porta e saí do carro. Ela fez o mesmo. Estava começando a cair a noite. E as luzes da casa estavam acesas.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Martina apertou a campainha próxima do portão.

- Você pulou este portão enorme? – ela perguntou.

Eu olhei para cima. Não parecia tão alto quando eu pulei.

- Sim... – confessei.

- Crápula... Acho que ele queria deixar você presa... De propósito. Nunca pensou que pudesse ser intenção dele mantê-la em cárcere privado?

Eu ri:

- Ele não era casado e cheio de filhos?

- Você seria a amante... Obrigada a ficar presa aí para satisfazer os desejos mais loucos dele. 

Enquanto discutíamos as possibilida
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