Quando estacionei na frente da casa dele eu senti minhas pernas trêmulas, imaginando que ele poderia aparecer a qualquer momento.
- Eu não vou ter coragem de descer. – falei amedrontada.
- Vai sim. Desça ou eu vou buzinar.
Olhei para ela. Martina realmente faria aquilo se eu não descesse. Então eu abri a porta e saí do carro. Ela fez o mesmo. Estava começando a cair a noite. E as luzes da casa estavam acesas.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Martina apertou a campainha próxima do portão.
- Você pulou este portão enorme? – ela perguntou.
Eu olhei para cima. Não parecia tão alto quando eu pulei.
- Sim... – confessei.
- Crápula... Acho que ele queria deixar você presa... De propósito. Nunca pensou que pudesse ser intenção dele mantê-la em cárcere privado?
Eu ri:
- Ele não era casado e cheio de filhos?
- Você seria a amante... Obrigada a ficar presa aí para satisfazer os desejos mais loucos dele.
Enquanto discutíamos as possibilida