Tupã tentou forçar seu corpo a se erguer, mas seu sistema travou — um erro catastrófico percorrendo seus circuitos como um vírus. Por trás dele, o riso do anarok ecoou, agudo e cruel, conforme Naaldlooyee se deleitava, sua própria imaginação correndo solta.
— Em vez de apenas ouvir — sussurrou o Lorde das Sombras —, presumo que você queira ver os momentos mais íntimos entre Yara e eu.
Um gesto de mãos entrelaçadas, e as trevas invadiram a visão de Tupã.
Imagens se formaram.
Yara, de costas arqueadas, as pernas abertas, os lábios entreabertos em gemidos que ele nunca ouvira.
Yara, cavalgando Naaldlooyee num frenesi que dilacerava a alma.
Yara, submissa, voluntariosa, desejosa — em poses que Tupã jamais lhe ensinara, em êxtases que nunca lhe dera.
Cada cena, uma faca.
Cada som, um veneno.
— NÃO!
O grito de Tupã foi um distorcido rugido metálico, seu sistema entrando em colapso. Faíscas explodiram de suas juntas, fios superaquecidos derretendo sob a pele artificial. Sua visão piscou, alt