Antes de partir, Kaoru olhou para o alto. A lua estava cheia, mas coberta por névoa.
— Selo... Se eu não voltar em três noites...
— ...direi à Sombra-Mestre.
— E diga também... que o jogo mudou.
O velho assentiu, derretendo-se de volta nas árvores.
Kaoru desapareceu na escuridão como uma nota aguda num fúnebre cântico.
Mas em sua mente, um nome ainda ecoava.
“Mapache.”
E nas profundezas da floresta, uma sombra sem rosto... sorriu.
Kaoru cortava o ar entre as árvores como uma flecha, seu corpo um vórtice de movimentos espectrais. O cheiro que perseguia era... tênue — um traço de magia que praticamente não se dissipava como fumaça, mas dançava no ar, como se Mapache e os duendes das sombras tivessem deixado para trás não um rastro, mas uma assinatura. Algo entre o perfume de ervas queimadas e o frio metálico da neblina noturna.
Ela poderia invocar os Ecos Rastrais, é claro. Rasgar um pedaço de sua própria energia vital para iluminar pegadas espectrais no ar. Mas talvez não estivesse pro