O vento rugia como um espírito inquieto, chicoteando as folhas das árvores retorcidas que moldavam a trilha estreita. A lua, tímida e semicoberta por nuvens, lançava sua pálida luz sobre a mata cerrada, onde Duncan Callahan avançava com passos calculados, o capuz baixo ocultando o brilho afiado em seu olhar.
O batedor sombrio ainda estava lá, deslizando entre as sombras como um predador paciente. Caçando. Espreitando. Assombrando.
Mas Duncan não corria apenas para confrontá-lo.
Ele corria para confrontar uma dúvida que o assombrava.
Nagato sempre lhe dissera que a escuridão não nasce do nada — ela precisa de uma semente. Um coração para enraizar. Uma alma para corromper.
E segundo antigos manuscritos que Duncan estudara, Naaldlooyee nem sempre fora um mestre das sombras.
Havia um tempo — um tempo perdido entre os véus da história e do mito — em que ele era um guerreiro de honra, um protetor de um reino distante, talvez até de outro plano de existência.
E um dia, ele tombou.
Ferido. Ce