O vento assobiava entre as árvores, rodopiando como um espírito em festa.
Tumbleweed sentiu a energia vibrar no ar antes mesmo de ver o que estava acontecendo. Ele já descera as montanhas, o sangue fervendo com o novo poder que havia conquistado, e agora sentia a floresta pulsar ao seu redor, como se o aguardasse.
Mas então...
O redemoinho surgiu.
Um giro súbito de poeira e folhas, rodopiando de maneira inquieta, como se o próprio vento tivesse vontade própria.
Tumbleweed instintivamente levou a mão ao rosto, protegendo-se da ventania, mas sentiu algo pousar suavemente sobre sua cabeça.
Um tecido.
Leve. Quente. Vermelho como fogo.
Ele ergueu a mão, tocando o objeto. Uma carapuça.
Ele a segurou entre os dedos, o coração batendo forte.
A carapuça era estranha, quase viva.
Ela parecia arder em energia, pulsando em sintonia com o próprio vento. Tumbleweed não sabia de onde ela havia surgido, mas no fundo... ele sentia que era dele.
Ele ergueu o olhar.
A floresta estava em silêncio.
Apenas