O pântano era um mundo à parte, onde a vida e a morte dançavam em um equilíbrio precário. A névoa esverdeada pairando sobre as águas estagnadas parecia respirar, subindo e descendo como o peito de um gigante adormecido. Os sons da floresta — o coaxar distante de sapos, o farfalhar de folhas sob patas silenciosas, o grito agudo de uma ave noturna — eram intercalados por um silêncio denso, como se a própria natureza segurasse o fôlego.
Tupã avançava com passos ágeis, seus pés metálicos afundando levemente no solo encharcado. O Guardião do Pântano Sagrado lhe dera uma direção, e ele a seguia com a precisão de uma flecha em busca do alvo. Seu novo corpo, agora uma fusão de metal e alma, respondia a cada movimento com uma fluidez que antes parecia impossível. A máscara de Sith cobria sua face, seus olhos reluzindo com uma luz azulada que cortava a escuridão como faróis em uma noite sem lua.
Os libertos das minas, aqueles que haviam escapado das correntes de Donaldo, estavam sendo caçados.