Movimentos serpenteantes dançaram na cortina de fumaça quando as sombras se materializaram — clones de sombras, versões sombrias, réplicas distorcidas de Donaldo, talhadas em puro véu noturno. O verdadeiro surgiu das entranhas da mata, sua armadura negra engolindo a luz, a máscara de gás do capacete emitindo um mecânico sibilo. Uma proteção contra as artimanhas de seus opositores, outro sinal de seu preparo, de sua precaução. Um sopro de vento dissipou a névoa, e as criaturas se desfizeram em espirais de trevas, deixando para trás apenas as concubinas, colapsadas como bonecas de pano. Antes que Khali pudesse gritar, uma lâmina fantasma zuniu — rápida como o pensamento — e o braço de Kaoru rolou no chão, seguido pelo corpo, trespassado pelo punhal de Donaldo.
Um lampejo de dor e desespero.
Kahli gritou a plenos pulmões o nome de sua aliada cujo sangue jorrava do peito e da boca, sua visão se enturvando.
— Como eu disse, vim bem vestido para o baile — sussurrou Donaldo, a voz abafada