O cristal negro pairara oculto sobre o altar, pulsando como um agonizante e pútrido coração, sua superfície exalando trevas como se contivesse a própria essência da escuridão. Antes que a explosão o atingisse, ele já vibrava de forma errática — até que, num silencioso estilhaçar, despedaçou-se junto com o altar, libertando um último suspiro de sombras antes de se desintegrar.
Enquanto isso, nas profundezas do mundo inverso, Duncan surgiu da fenda na escura parede — pouco mais que sombras em concreto —, ao que seu punhal trespassou, traiçoeiro, as costas do sombrio adversário. O exorcista não ficou surpreso ao vê-lo desmanchar-se em névoa de escuridão, conforme as Trevas serpenteavam e tremulavam.
— Putz! — Duncan silvou, a cabeça martelando com a canseira num chispo de agonia.
Desnorteio e negrume entranhados em serpentino espiral.
O bastardo... ele sempre alternava entre mundos.
Sem contar que as regras aqui... eram diferentes.
Não podia jogar por muito mais tempo — mas torcia para qu