Todos os olhos se voltaram para elas e as garotas ficaram rígidas.
—Agora, começa —refletiu Magnus, e Aria engoliu em seco.
—N… nós não… eu… isso… —Aria gaguejou em voz baixa, e Magnus franziu o cenho.
—O que você disse? —Sua voz era fria e mortal.
Aria não sabia por quê, mas seus olhos se lançaram na direção de Hades. Ele olhava para a mesa, a mandíbula tensa, mas parecia que sempre tinha aquela expressão.
—Ela disse que não somos dançarinas —disse Luna, com uma coragem forçada.
—Sigurd! —sibilou Magnus, e o rapaz avançou com uma espada na mão enquanto encarava Aria.
Ele foi direto até Aria e, num piscar de olhos, cortou seu braço, fazendo-a gritar de horror. Algumas gotas de sangue brotaram do corte fino quando ela agarrou o ferimento e tentou estancar o sangramento.
—Continuem paradas sem fazer nada e ele vai continuar cortando vocês dois —disse Hades com uma voz gelada que fez Aria estremecer.
As pessoas ao redor riam baixo. Seus olhares carregavam ameaça. Aria abaixou os olhos pa