Ela estava congelada no lugar, com a mão erguida no ar. Não teve coragem de tocar a porta enquanto recolhia a mão e apertava o vestido com o punho, mas ele não se virou.
O medo tomou conta de seu coração como garras afiadas quando ela ouviu seus passos pesados se aproximando, mas então eles pararam.
—Vire-se —ele disse com a voz rouca, e ela se virou lentamente, sem querer irritá-lo.
Ela o encontrou sentado na velha cama nórdica, coberta pela espessa pele de um urso.
Ele segurava uma enorme caneca na mão, e seus olhos eram tão frios que estavam fixos apenas em seu rosto, fazendo-a desviar o olhar para o chão. Mesmo que ele estivesse a uma distância segura, ela ainda tremia de medo. Sua estatura gigantesca, aqueles braços musculosos e marcados por veias, sua aura intimidadora e aqueles olhos arrepiantes eram suficientes para envolver todo o seu ser em terror.
—Como você se chama, mulher?
Sua voz era profunda, mas também mais rouca, e ela tinha certeza de que era por causa do rum em seu