—S… senhor… —ela gaguejou muito, e ele deu um passo ameaçador na direção dela, grande o suficiente para fechar toda a distância entre os dois, fazendo-a arfar.
Antes que ela pudesse recuar, seus dedos deslizaram para trás de seu pescoço e agarraram a nuca com um aperto dominante que fez seu rosto se erguer. O ar lhe faltou quando finalmente conseguiu vê-lo corretamente. A luz da lua caía sobre metade de seu rosto, tornando a cicatriz em seu olho ainda mais visível.
Aria engoliu em seco. Deveria ter desviado o olhar, mas não o fez. A curiosidade tomou conta dela quando seus olhos percorreram lentamente seus traços. Mas voltaram para a cicatriz. Não conseguiu evitar se perguntar o quanto aquilo deve ter doído nele. E então seus olhos tremeram ao encontrar aqueles orbes azuis gélidos, emoldurados por cílios densos.
Ela engoliu novamente e seu coração disparou quando notou o olhar intenso e sombrio em seus olhos — e, de repente, sentiu sua pele esquentar no ponto exato onde ele tocava sua