EDGARD
Ela se levantou e foi para a cama. Peguei a toalha que estava na cadeira e enrolei na cintura. Cheguei perto, ela ainda tremia.
— Não espera que eu fique calma depois de ver suas… coisas… — Achei engraçado, ninguém chama genitais assim, a não ser uma freira ou criança. Mas era a mulher na minha frente. Cheguei mais perto, dominado por algo que eu não entendia, algo maior que a razão. A inocência dela me atraía.
— A gente ia transar, lembra? — Várias imagens passaram pela minha cabeça. Assim que falei isso, ela arregalou os olhos, olhando pro meu corpo.
— Sim… — desviou o olhar — Pode ser… mas é íntimo… eu não devia…