Já eram três da manhã quando um estrondo e sons de vidros se quebrando invadiram o quarto. Malú havia apenas cochilado, dormir com tantas coisas em mente era praticamente impossível. Ela viu um clarão e sentiu o cheiro forte de uma mistura de querosene e outras substâncias inflamáveis, a fumaça tomou conta muito rápido. Ela ouviu a voz de Dante chamando-a com um tom extremamente preocupado.
— Malú, você está bem?
Ela tossiu, sentindo seu pulmão fechar com a fumaça. Logo, os braços fortes e ágeis dele a seguraram no colo. Em meio à confusão que sua mente estava, Malú envolveu seu pescoço e segurou firme.
— Dante... — ela falou angustiada enquanto via seu quarto ser consumido pelo fogo rapidamente.
Ele abriu a porta e perceberam que no corredor estava ainda pior, as chamas tomaram toda parte. Felizmente, ouviram o som de socos na porta de saída, os seguranças de Dante arrombaram a porta principal e entraram, ajudando-os a sair. Passaram pelo corredor fumegante e logo estavam ao lado de