Caminhávamos em silêncio pela trilha que levava à cachoeira escondida dentro das terras do Clã Eclipse. O som distante da água correndo ficava mais nítido a cada passo que dávamos, misturado ao canto dos pássaros e ao farfalhar das folhas quando o vento passava.
Isadora seguia ao meu lado, seus olhos observando o caminho com curiosidade. Desde que chegamos ao clã, ela havia aprendido muito sobre nossa cultura, mas havia partes de nosso território que ela ainda não conhecia. Hoje, decidi mostrar a ela um dos lugares mais sagrados para a matilha.
— Para onde estamos indo exatamente? — ela perguntou, ajeitando a coroa de flores silvestres que ainda usava.
Sorri de lado, mantendo o suspense.
— Você vai ver. É um lugar importante para o clã… e para mim.
Ela arqueou uma sobrancelha, mas não insistiu na pergunta. Apenas continuou andando, confiando em mim para guiá-la.
O caminho era cercado por árvores antigas, suas raízes expostas e retorcidas, formando um labirinto natu