59| Como nasce um monstro.

Clarissa estava com sede, era o que mais a atormentava, mais do que o desconforto que sentia, o frio da brisa fresca ou as mãos dormentes das cordas que a amarravam na cadeira.

Parecia que pelo menos uma semana se passou desde que aquele grupo de homens a colocou no carro e colocou um capuz em sua cabeça, mas não poderia ter passado mais de um dia.

Ele estava no topo de um prédio em construção na periferia da cidade, e quando tiraram o capuz não pôde deixar de notar o forte cheiro de sangue que havia ali.

Alguns homens a vigiavam o tempo todo e nem sequer a deixaram ir ao banheiro, nem lhe ofereceram um único copo de água, embora ela implorasse.

Ela não pôde deixar de pensar que ela mesma havia trazido tudo o que estava acontecendo, embora Emilio tivesse entrado em sua vida e apesar de tudo ela estava grata, mas como ela pôde ser tão idiota? Dizia—se que ela era uma mulher madura na casa dos trinta, quase trouxe o homem da janela para sua vida, se envolveu em problemas da máfia e perd
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