Em um segundo, a porta fechou-se atrás dele.
Dafne já estava na ampla cama de casal meia hora depois, e Cézar ainda não tinha voltado.
Decidida a espantar o sono, pediu um bule de café. Em vez de deitar-se, apanhou um livro e sentou-se com a luza acesa.
As dúvidas sobre a natureza real do relacionamento entre eles e sobre seu futuro não a abandonavam. Por enquanto, ela só se sentia segura da atração sexual que ele sentia por ela. E quando isso passasse? Nenhum relacionamento se sustentava com isso.
Além do mais, ele deixou claro o que pensava sobre a aparência dela.
Abraçando os joelhos, Dafne sentiu seus olhos arderem. Ele tinha razão, afinal, ela não era nem a sombra da mulher fresca, jovial e atraente que um dia foi.
Cézar se impressionou com Pilar Gonçalves, que era jovem e bonita. Ele não se sentiria atraído por alguém como Dafne Viera.
Até que ela tivesse tempo de tentar construir algum tipo de afeição entre os dois, aquele desejo sexual seria única coisa que teriam em comum, e,