O relógio marcava quase dez e meia, e assim, Cézar, que era um madrugador, já devia estar de pé havia horas. Não devia ter saído sozinho, por causa das aparências. Era mais provável que estivesse envolvido com a administração do resort.
Depois de mais de uma hora, sem sinal dele e impaciente, envergonhada pelo marido tratá-la assim quando deviam estar aproveitando de momentos românticos, ela foi ao balcão da recepção e perguntou, de modo tão natural quanto foi capaz.
- Será que alguém sabe onde está meu marido, por favor?
- Sinto muito, Sra. Hoffmann, mas eu não sei. Contudo, se quiser, posso fazer algumas chamadas por telefone para tentar encontrá-lo.
- Tudo bem, não precisa, obrigada... Não é importante.
Depois de mais meia hora de espera infrutífera, Dafne foi para a área das piscinas, trocou de roupa o mais rápido possível e dirigiu-se para a lagoa artificial, com suas águas profundas e altas ondas, para tentar esquecer tudo.
Estava quase chegando lá quando foi alcançada por um ho