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SAI DE CASA ENQUANTO TODOS ainda estavam dormindo. Peguei uma maçã da cozinha para não ficar de estômago vazio. Coloquei um casaco branco aberto na frente para enfrentar a manhã fria, e para esconder a marca dos dedos de Marcos no meu braço. Ele apertou tão forte que deixou uma mancha roxa.

Desci do metrô e fui caminhando até a casa de Liu e no caminho refleti sobre a minha vida. Ali eu conseguia ver que estava evoluindo aos poucos, antes eu ficava apenas me remoendo. Eu tinha que crescer, o mínimo que seja, não importava desde que eu continuasse crescendo, não interessava o que as pessoas iriam dizer, só eu sabia o esforço que para mim era evolui.

Eu comecei a agradecer por onde estava e me sentia empolgada por onde eu iria chegar. N