Ele apertou ainda mais minha mão.
Mas, de repente, ele me soltou.
Meu corpo cedeu e desabei no chão, respirando com dificuldade.
— Anselmo, eu juro... Eu não fiz nada disso!
Tentei segurar sua camisa, desesperada.
Mas ele me afastou com um movimento brusco.
— Clarissa, eu vou me casar com você. Mas não espere mais nada de mim.
Dizendo isso, virou-se e saiu, batendo a porta com força.
Me deixou ali, sozinha, no chão frio.
A noite inteira.
E justo naquele dia... era meu aniversário.
Eu tinha preparado o jantar, acendido velas, comprado um bolo.
Esperei por ele, ansiosa para celebrar um momento especial juntos.
Mas ele destruiu tudo com uma única frase.
E o que restou foi apenas a minha ilusão quebrada.
Acreditei que nosso amor era suficiente.
Mas bastou Eliana dizer uma palavra para toda a confiança entre nós ruir.
Agora, olhando para trás, percebo que nem doeu tanto.
Apenas uma leve pontada no peito.
Talvez seja um bom sinal.
...
— Sr. Anselmo, essa é a Srta. Clarissa! O corpo dela está