capítulo 8
Eu também não entendia como tudo tinha chegado a esse ponto.

Quando eu era pequena, minha mãe e eu nos mudamos para um porão úmido e apertado.

Foi uma época difícil.

Ela não podia me colocar na escola, então eu apenas espiava as aulas do lado de fora, sentada num galho de árvore próximo ao muro da escola.

Um dia, me desequilibrei e caí.

Fiquei ali, encolhida, chorando baixinho.

Então, um garotinho da minha idade apareceu.

Me ofereceu um doce, embrulhado num plástico transparente.

— Não chora... Toma, come esse doce!

Olhei para ele, fungando.

Aquele caramelo parecia tão bom...

Não resisti.

Peguei o doce e, aos poucos, parei de chorar.

Ficamos sentados ali por um tempo.

Ele me contou histórias que eu nunca tinha ouvido.

E, no final, segurou minha mão e me levou para casa.

Na época, eu não sabia seu nome.

Só guardei as letras bordadas na plaquinha do uniforme dele.

Só muito tempo depois descobri que aquelas letras formavam um nome: Anselmo.

Talvez, para ele, aquele dia não tenha significa
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