Todos imediatamente cobriram o nariz e a boca, mas ainda assim, não conseguiram conter o impulso de engasgar.
— Que fedor horrível! Parece que alguma coisa morreu aqui! — Eliana comentou, com visível repulsa.
Anselmo apenas franziu o cenho e continuou avançando.
O porão permanecia mergulhado na escuridão.
Mas eu não sentia mais medo.
O escuro nunca foi o verdadeiro monstro.
O que realmente devia ser temido... eram as pessoas.
Um feixe de luz entrou pela porta entreaberta, iluminando o chão.
Eles caminharam lentamente até que o assistente acendeu a lâmpada do ambiente.
A luz repentina fez Anselmo apertar os olhos.
Já Eliana gritou no mesmo instante:
— Ahhh!
Ela tremia, apontando para algo próximo, fingindo estar apavorada.
Mas sua farsa era óbvia.
Seus lábios já estavam curvando em um sorriso discreto, difícil de conter.
Anselmo seguiu a direção do dedo dela.
E então, ficou paralisado.
Como eu poderia não reconhecer meu próprio cadáver?
Mas o que estava diante deles... já não parecia hu