Enquanto todos conversavam ao mesmo tempo na sala, fui pegar as taças que Heitor havia pedido. Assim que me virei, dei de encontro a Theo.
Nos olhamos firmemente e ele perguntou:
- Onde está o meu presente?
Mordi o lábio e sorri:
- É uma surpresa. E não está aqui. Você precisa buscar, junto comigo.
- E quando iremos buscar?
Olhei no relógio e marcava 19 horas:
- Antes das 22 horas temos que estar no local.
- Isso quer dizer que temos 3 horas para jantar, contar a verdade aos nossos pais e depois expulsá-los daqui?
- Mais ou menos isso! – Comecei a rir.
Theo me abraçou e ouvimos a voz de minha mãe:
- Está... Tudo certo aí?
Ele imediatamente levantou os braços, pegando taças na prateleira enquanto eu virei o rosto na direção dela, certamente parecendo um pimentão vermelho, ainda encoberta pelo corpo dele:
- Theo veio me ajudar com as taças. – Sorri, fingindo que aquilo era normal: nós dois praticamente abraçados, ele imprensando meu corpo contra a bancada enquanto pegava as coisas na pr