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4 - Punição e trabalho extra na casa do chefe

AURORA SUMMER

— Com licença, senhora, a senhora precisa sair, ou terei que chamar a segurança. — falei, tentando tirar as mãos dela da perna do meu chefe.

Douglas estava com o maxilar tenso de raiva. Ela empurrou minhas mãos, e isso me deixou furiosa. Era meu primeiro dia, e a maluca já estava me fazendo parecer incompetente, mesmo eu tendo deixado claro que não podia entrar.

— Por favor, envie um segurança para o escritório do CEO. Tem uma mulher aqui causando um escândalo. Obrigada. — falei ao telefone com a recepção.

Poucos minutos depois, os seguranças chegaram e a arrastaram para fora, mesmo contra a vontade dela.

— Sinto muito, senhor. A culpa foi minha. Isso nunca mais vai acontecer. — pedi desculpas com a voz baixa. Era meu trabalho impedir pessoas como ela de entrar, e eu falhei.

Douglas não respondeu. Apenas me lançou um olhar gelado que fez cada célula do meu corpo se encolher.

— Feche a porta, Aurora. — A voz dele era autoritária.

Fechei. Minhas mãos tremiam quando me virei em sua direção.

— Aproxime-se. — Obedeci, dando passos lentos até parar a poucos centímetros dele. — Então, no seu primeiro dia, você acha aceitável deixar uma mulher invadir o meu escritório e fazer um escândalo? — Sua voz era calma, mas as palavras não me tranquilizavam.

— Senhor, eu tentei… mas ela foi mais rápida. Não vai se repetir.

— Não vai se repetir… — Ele repetiu dando uma risada seca. Em um movimento rápido, Douglas me virou e me prensou contra a mesa, com as mãos apoiadas de cada lado do meu quadril, bloqueando qualquer tentativa de fuga. — O que eu faço com uma secretária que falha logo no primeiro dia?

— S-senhor… — minha voz saiu trêmula.

— Acho que devo te ensinar. Vou te dar uma pequena punição, senhorita Summer. — sussurrou contra minha orelha, a respiração quente enviava arrepios pela minha pele.

Douglas deslizou a mão pela minha cintura e, com um puxão firme levantou minha saia e me fez sentar sobre a mesa. Em seguida, ajoelhou-se diante de mim sem desviar os olhos.

— Abra as pernas, Aurora.

— O quê? Senhor, isso não é…

— Abra. — O tom dele dizia que era inegociável. Minha cabeça latejava com pensamentos sobre o que ele pretendia fazer.

Minha respiração estava acelerada, meu corpo em conflito com minha mente. Ainda assim, obedeci.

Douglas passou as mãos lentamente pela parte interna das minhas coxas, até que suas unhas arranharam levemente minha pele sensível.

— Isso é sua punição.

Antes que eu pudesse reagir, ele cravou os dentes na minha coxa, deixando uma mordida forte, o tipo que faria um hematoma. Um gemido escapou da minha garganta, misto de dor e prazer.

— Isso é para que se lembre da próxima vez. — murmurou, com os lábios ainda colados à minha pele.

Douglas então roçou o nariz lentamente por cima do tecido fino da minha calcinha, inalando meu cheiro íntimo com um som gutural que me fez estremecer.

— Hum… — Ele fechou os olhos por um instante e abriu-os novamente com uma intensidade avassaladora. — Considere isso uma punição leve, já que é seu primeiro dia.

Sem aviso, ele afastou-se, levantando-se com uma calma que não transparecia que tinha acabado de me bagunçar completamente.

— Agora arrume-se e volte ao trabalho.

Meu corpo ainda tremia quando desci da mesa, tentando recompor minha dignidade.

Quando o relógio bateu às oito da noite, percebi que o senhor Ward ainda não havia saído. Ele esperava que eu fosse para sua casa para terminar o trabalho. Mas quando?

A porta se abriu, e rapidamente me levantei. Ele carregava sua bolsa, então corri até ele para pegar.

— Pronta? — ele perguntou.

— Sim, senhor.

O carro já nos esperava em frente à empresa. O motorista abriu a porta, mas ele não entrou. Queria que eu entrasse primeiro?

— Hum, senhor… Eu trouxe meu carro. Não posso deixá-lo aqui.

— Me dá a chave. — disse, referindo-se ao motorista. — Dê a ele a chave do seu carro. Você vai comigo.

Peguei a chave da minha bolsa, a entreguei e entrei no carro dele.

O caminho foi silencioso. Tenso. Por mais que tentássemos fingir que nada tinha acontecido, sabíamos que ele estava me levando de volta à casa onde tudo tinha... bem, acontecido.

Quando chegamos, ele me guiou até a sala. Já sem gravata e com alguns botões da camisa abertos.

O escritório da casa dele era imenso. Elegante, como tudo ali.

— Vamos começar. Tenho os arquivos prontos para você analisar. — ele disse.

Trabalhamos por mais de uma hora. Eu já estava mais relaxada achando que seria somente trabalho mesmo, até que ouvi ele chamar novamente.

— Senhorita Summer?

— Sim, senhor?

— Tem um arquivo ali com o número B11. Pode pegá-lo para mim? — Ele apontou para uma prateleira alta.

— Claro, senhor.

Estiquei a mão, mas não alcançava. Fiquei na ponta dos pés, tentando pegar.

De repente, senti sua presença atrás de mim. Ele não pegou o arquivo. Apenas se aproximou, sua voz sussurrou atrás da minha orelha:

— Você está tentando me seduzir?

Sua mão subiu lentamente pela minha coxa, e eu devia empurrá-lo, mas meu corpo não reagia. Meu profissionalismo estava sempre escapando pelas pontas dos dedos quando se tratava dele.

Ele me virou, encostando minhas costas na prateleira.

— Você sabe o que eu quero fazer com você? Eu estava tentando me controlar. Estava funcionando… até você mostrar essas pernas lindas. Não consegui evitar imaginar elas me prendendo enquanto eu te tomava por inteira.

Meu corpo tremeu com cada palavra. Eu queria resistir. Queria dizer que ele era meu chefe. Mas ele me calou com os lábios.

Seus lábios cobriram os meus, e eu soube, naquele instante que eu estava completamente perdida

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