DOUGLAS WARD
A viagem de volta para casa foi tranquila e cheia de tensão. Eu ainda estava com as pernas balançando, tentando me controlar antes de fazer coisas terríveis com ela no carro.
Eu podia sentir seus olhos em mim, mas não disse uma única palavra.
Quando a limusine estacionou em frente à casa, saí e abri a porta para ela. Ela me deu um sorriso em agradecimento, mas não retribuí o gesto. Eu estava irritado demais.
Entramos juntos em casa e caminhei silenciosamente para o meu quarto. Aurora continuava me observando. Não havia nada que pudesse falar que a salvasse da minha ira.
Ao entrar no meu quarto, tirei a roupa que usava e fui ao banheiro tomar um banho. Depois vesti outra peça confortável. Era hora de conversarmos sobre o mau comportamento dela nessa noite. Talvez não fosse exatamente uma conversa, mas um acerto de contas.
Saí do meu quarto e fui até o dela. Quando entrei, não havia sinal de Aurora, mas o som da água correndo no banheiro indicava que ela tomava banho