DOUGLAS WARD
— Aurora? — Minha mãe levou a mão à boca em choque e então pareceu que havia recuperado a razão. Ela caminhou até Aurora e a abraçou, e Aurora a abraçou de volta. — Faz tanto tempo — disse minha mãe antes de se afastar. Então não era só uma ilusão, afinal.
— Sim, sim. Como vai, senhora Ward? — perguntou Aurora, e minha mãe apenas deu de ombros com um sorriso.
— Vocês se conhecem? — perguntou a presidente, e Aurora assentiu.
Ela estava ainda mais linda do que eu me lembrava; o vestido azul que ela usava realçava sua pele muito bem, e os pequenos brincos de diamante que ela usava faziam seus olhos brilharem. Ela era o epítome da beleza.
— Oh, senhor Ward, prazer em vê-lo novamente — disse Aurora enquanto finalmente se virava para mim com a mão estendida para um aperto de mão.
Eu não queria apertar a mão dela, só queria puxá-la para perto e dizer o quanto senti sua falta e como esses últimos anos foram uma tortura, mas eu não tinha esse direito. Então apenas peguei