Minha obsessão
Minha obsessão
Por: Maisa sol
01

Naty narrando

Hoje era mais um dia na boate, passei o batom e depois passei a mão no cabelo que tava todo cacheado. Hoje era mais um dia.

Quatro anos trabalhando nessa boate, mais não reclamo só tem alguns homens que são super sem noção, e simplesmente a gente não pode fazer nada, a não ser aceita e pronto.

Fernanda — Já começou — falou entrando — vai logo.

Respirei fundo e calcei meu salto, e fui até o palco que e passei a mão pelo pole dance e começou a tocar a música "The Weeknd" passei a mão no cabelo jogando o para trás, e comecei a dançar.

Fiquei dançando até a música acabar, quando acabou notei que tinha um homem que não tirava os olhos de mim, na real nem por um minuto se quer.

Fernanda — O homem não tirou os olhos de você — minha chefe falou — ele quer te conhecer.

Naty — Tenho escolha? — ela negou com a cabeça.

Fernanda — Você sabe que com esse não meu amor — passou a mão no meu cabelo.

Naty — A gente aqui nunca tem escolha — ela negou com a cabeça.

Eu odeio me envolver com clientes, mais a Fernanda falou que isso poderia acontecer e que eu não tinha escolha a não ser aceita.

Voltei para casa, e minha mãe tava deitada no sofá passei dando um beijo na cabeça dela e ela despertou.

Naty — Trouxe seu remédio mãe — falei dando a ela — vai amenizar mais a dor.

Nina — Obrigada minha filha, não precisava gastar seu dinheiro — Dona Nina falou fraca.

Naty — Não começar com essa conversa não mainha, tô retribuindo tudo que a senhora fez por mim.

Nina — Tem comida pronta minha filha — falou e eu concordei.

Fui tomar meu banho, apesar de que na boate tem mais não confio tomar banho lá por nada.

A minha casa era humilde vim de um interior com mainha, depois que a minha família morreu queimada, até a minha menina não sobreviveu.

Passei a mão no quadro que ficava no meu quarto, depois que isso aconteceu eu me tranquei para tudo, a minha mãe começou a sentir falta de ar e dores de cabeça fortes.

Dois do banho, peguei um vinho e comecei a tomar imaginando a merd@ que ia dá se envolver com esse cliente.

Ninguém lá na boate fala comigo, porquê a Talita gosta muito de mim na real eu sou a protegida dela.

Quando cheguei aqui em São Paulo eu e mainha não tinha nada, só a roupa do corpo mesmo, depois da tragédia que aconteceu, não tinha nenhum emprego que me aceitava mesmo eu sendo formada a Fernandq foi a única que me estendeu a mão.

Lá a gente não faz programa, como muitas pessoas acham a gente dança mesmo aí tem clientes que se interessam e quer sair com a gente.

Esse cliente mesmo é muito antigo lá, então ninguém vai dizer a ele que "não" , ouvir falar que ele é uma boa pessoa.

Na minha vida toda eu nunca fui muito de sair, ou ter amiga tudo piorou depois do acidente que tirou a vida das pessoas mais importantes da minha vida.

Eu mesmo não fazia a mínima questão de ter amizade com ninguém na boate, são povos muito hipócrita.

Eu e minha mãe escapou por sorte mesmo, eu não tava em casa e minha mãe tava no trabalho.

Acabei deitando e pensando em tudo que aconteceu no meu passado, e acabei pegando no sono.

Acordei ofegante com o sonho que me assombra a anos, levantei respirando fundo. Peguei meu celular e vi que já era 4:00 da manhã.

Sair do quarto e minha mãe tava na sala sentada, ela me olhou já sabendo.

Nina — O mesmo pesadelo? — eu concordei.

Naty — Eu não aguento mais mainha — comecei a chorar no colo dela — eu queria ter morrido também.

Nina — Não fala besteira minha menina — falou passando a mão no meu cabelo — menina Deus sabe oque faz.

Naty — Foi um bebê mainha — chorei mais — eu não aguento toda essa dor.

Eu continuei chorando, eu sabia que eu precisava de uma psicóloga imediatamente mais não tinha coragem de falar com ninguém sobre o meu passado.

Fui para meu quarto, e a minha ansiedade atacou mil vezes pior ainda, eu ouvir o choro de criança e meu pai pedindo socorro.

Me rastei até o lugar dos meus remédio, o meu corpo todo formigava sensação de aperto no peito e tremores, pensamentos negativos.

Peguei três pílulas e tomei, sem água nem nada foi que a minha visão foi escurecendo e eu apaguei ali mesmo no chão gelado.

Não sei por quantas horas eu dormir, mais acordei com o meu celular tocando bem alto, nem olhei e atendi a chamada.

— Fernanda: Mulher, cadê você precisar chegar aqui agora

— Naty: Mil desculpas, eu tive uma ansiedade acabei tomando muitos remédios perdi a hora

— Fernanda: Ele tá te esperando, se arrumar e vem logo

Desliguei a chamada, respirei fundo e peguei uma roupa para ir tomar banho.

Passei uma maquiagem porquê tava com o rosto pálido, chamei um uber e fui logo porquê a Talita me mandou mensagem falando que ele já tava surtando.

— Até quem fim — Fernanda falou quando me viu.

Naty — Desclpa, fiquei muito m@l ontem — fui até o homem, que tinha bem uns quatro seguranças atrás dele — bom dia, desculpa o atraso.

— Odeio atrasos — falou me olhando — como você já sabe sou o Alejandro.

Naty — Prazer, sou a Naty — estendi a mão e ele beijou.

Alejandro — Quero você para uma viagem, vou te pagar bem — falou e eu concordei — quero companhia, você parece ótima.

Naty — Eu não sou prostitut@ — falei olhando para ele.

Alejandro — Não te chamei disso, aliás não vou te forçar a nada — me olhou, parecendo sincero — você só vai fazer oque você quiser.

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