Neurótico
Quando me mudei para São Paulo além de abrir minha empresa, eu comprei uma boate para fazer reuniões também. Sou italiano e tenho uma empresa de negócios, os povos acham que eu herdei mais pelo contrário eu construí meu próprio império, sem ajuda de ninguém. Me mudei para São Paulo com a minha família toda na Itália e eu vim com a cara e a coragem, sem os dinheiro dos meus pais. Mando em uma das maiores empresas de São Paulo, os italianos são muitos possessivos, nunca fiz questão de mulher nenhuma a não ser para me satisfazer. A dançarina da boate, a Naty odiei que ela dança para vários homens. Ela vai ser minha. Fui para boate e esperei a dona vim falar comigo. Fernanda — Que bom que voltou senhor Neurótico, oque deseja? — uma das minhas sócia falou. Neurótico — Quero saber mais sobre a dançarina, a Naty. Fernanda — Ela trabalhar aqui, desde que chegou em São Paulo, o senhor não chegou a ver ela. Neurótico — Quero tudo sobre ela. Ela sentou do meu lado, e começou a falar tudo que ela chegou aqui em São Paulo mais não tinha nem lugar para trabalhar aí ela e a Talita acolheu ela Sair da boate e fui para minha empresa, tinha que resolver umas coisas que tava pendente ainda. Ares — Tava onde? — falou me olhando. Neurótico — Sou seu homem não caralho. Passei direto para a minha sala, não tava afim de conversar comigo. Ares — Tá perseguindo a garota né? — meu amigo entrou na sala, considero ele como um irmão. Neurótico — Tô mesmo, até parece que você não faz o mesmo? Ares — Eu faço, mais não assim. Foda - se é obcecado pela Clara, mais nunca fez questão de fazer ela se apaixonar por ele, preferiu levar a garota a força. Neurótico — É um sujo falando do mal lavado — falei saindo ouvindo ele reclamar. Fui até a boate sabia que a essa hora ela já estaria lá, eu já sabia de cada passo que ela dava. Cheguei lá na boate na ponta do pé, e vi ela retocando o batom. Naty — Aí que susto — botou a mão no peito, respirando fundo. Neurótico — Se assusta não — falei beijando o pescoço dela — tirar isso da boca pô — tomei o cigarro da mão dela. Naty — Oque você quer de mim? Neurótico — Já falei que quero você — puxei ela para mim. Naty — Não beijo na boca — virou o rosto — e não sou prostituta, sim dançarina. Neurótico — Topa sair comigo amanhã? Naty — Topo — falou e eu estranhei, achei que ia levar um não na cara. Neurótico — Achei que não ia aceitar, já ia tentar te convencer. Naty — As vezes é bom conhecer pessoas novas — falou sorrindo. Naty ❌️ Eu tinha um péssimo defeito, quando tava nervosa fumava igual uma louca e agora eu tava muito estressada e triste também. Hoje faz 6 anos que tudo aconteceu, todos os dias os mesmo pesadelo e eu não aguentava mais. Respirei fundo, hoje eu só queria tá na minha caminha longe de qualquer coisa, mais não sou rica e o trabalho chama. — Tá bem? — Nandinha perguntou. Naty — Sim — sorrir fraco sem mostrar os dentes. Fiz a apresentação torcendo para acabar logo, queria ficar com a minha mãezinha sei o quanto é difícil para ela também. ⏰️ Cheguei em casa minha mãe tava deitada no sofá, me abaixei perto dela e comecei a chorar. Nina — Não foi culpa sua meu amor — beijou a minha cabeça. Naty — Mais se eu não tivesse me relacionado com ele nada disso teria acontecido né mãe? Nina — Ninguém ia adivinhar minha fia — alisou meu cabelo. Eu comecei a chorar de soluçar mesmo, subi para meu quarto e peguei a única roupa que ficou dela e abracei chorando, é a pior dor que alguém poderia sentir. Acabei pegando no sono, e o mesmo sonho de sempre. — Você não merecia ele, eu tirei ele de você por isso. — Não tinha esse direito seu monstro, eu te odeio eu queria te m@tar — falei soluçando — você vai me pagar por tudo. — você não pode fazer mais nada por isso — sorriu amargo — eu amei ver a sua dor, falei que se terminasse não ia gostar do que ia acontecer. Eu acordei toda suando, ofegante e pedindo para Deus tirar aquele sonho de mim, eu não queria mais ter esse maldito pesadelo. Desci e minha mãe já tava acordada, dei um beijo na cabeça dela e peguei uma xícara colocando Café. Nina — Bom dia minha filha, não é te julgando mais quando vai sair daquele trabalho para seguir seu sonho? Naty — Aí mainha — passei a mão na testa — a senhora sabe o quanto é difícil né? Nina — Mais nada impossível. Conversamos mais já tava na hora de eu ir para boate, hoje ia ser mais cedo as coisas lá. Ia ser fechado para uma reunião e eles queriam lá fechado. Comecei a dançar a música da Anita " no chão novinha" quando a apresentação acabou sair do palco e fui me trocar. Naty — Tá perdida gata? — falei chamando atenção da menina. — Aí que vergonha — falou olhando para mim, ela era linda — tô tentando achar o banheiro. Naty — Tá aqui com quem? — falei mostrando o banheira a ela. — Com o dono — falou e eu entendi tudo — não é oque você tá pensando, ele é louco ficou obcecado por mim e me levou para morar na casa dele a força, ele é um monstro — falou tudo de uma vez, com os olhos cheios de lágrimas — Aí desculpa jogar tudo em você assim. Naty — Não tem problema — me aproximei abraçando ela — posso te da meu número, para a gente conversar. Dei meu número para ela, não demorou nada um dos seguranças dele veio atrás dela, e real aquela menina tá sofrendo fiquei com tanta pena dela, o pior que não posso ajudar ela a fugir porque ele pode encontrar e matar ela.