03

Naty

Minha mãe tava no hospit@l, porquê teve uma crise de asma o Alejandro me trouxe direto para o hospit@l.

Naty — Porquê não me ligou mãe, a crise foi séria mãe.

Nina — O minha menina já passou — falou passando a mão no meu rosto.

Fiquei esperando o médico liberar a minha mãe, e chamei um uber por enquanto que ela não vinha ainda.

Chegamos em casa e fiz minha mãe ficar deitada, e fui fazer a sopa que ela gosta.

Naty — Toma tudo mainha — falei passando por ela que concordou — vou me arrumar, queria muito poder ficar aqui.

Nina — Eu sei minha menina, vai com Deus.

Terminei de tomar meu banho e fui logo para boate, eu tava atrasa e sabia que a Talita ia falar alguma coisa.

Ela odeia atraso, quando cheguei lá fui logo correndo trocar a minha roupa.

Fernanda — Atrasada novamente, tá achando que aqui é oque?

Naty — Desculpa, a minha mãe tava no hospit@l.

Fernanda — Essas coisa você tem que me ligar, falar que não da para vim — falou e eu concordei.

Passei para dentro, peguei minha roupa e vestir, fiz uma maquiagem bem simples mesmo para não deixar o rosto tão pesado.

Fui para o palco e hoje o homem alugou para fazer uma reunião, fui para o palco e tocava a música de Luiza sonza "Anaconda" essa música era perfeita para dançar.

Dale duro, duro

Duro, duro

Ey, bésame el culo, culo, culo

Eu pago a conta e a gente se manda

Me mostra a anaconda à la Nicki Minaj

Quando for a hora, só não se emociona

Que é mais um pra conta, é só sacanagem

Eu passava a mão no corpo, e todos tava prestando a atenção na apresentação, desci do pole dence porque a música ja tava acabando e escalei botando o dedo na boca.

— Arrasou garota — Olivia falou.

Naty — Obrigada — dei um sorriso para ela.

Eu na real não falava com ninguém aqui, porquê era uma querendo ser melhor que a outra e isso me dava muita raiva.

Porquê ninguém é melhor que ninguém. Logo quando eu entrei veio várias querendo me intimidar sabe, querer se crescer para meu lado, mais comigo todas pegava em baixo. Não sou uma pessoa de briga mais também não venha mexer comigo não.

Deu a minha hora de ir embora tirei a roupa colocando minha calça, em São Paulo faz muito frio, coloquei meu capote e meu celular no bolso.

Uber nenhum queria me buscar no lugar que eu mandei a localização, então sentei na praça próxima ali e fiquei esperando algum taxi passar para me levar.

— Vamos, te dou uma carona — um homem muito lindo com o rosto com algumas tatuagem falou e eu neguei com a cabeça — eu tava na boate.

Naty — Idai, mais eu não te conheço — falei negando com a cabeça.

— Sou maluco não Naty, eu aluguei a boate e coloquei você para dançar para mim — insistiu — se quiser pode ligar para a Fernanda e pergunta quem é Neurótico.

Naty — Sério? — neguei com a cabeça — Neurótico?

Neurótico — Vamos logo, tenho todo tempo não — falou e eu entrei no carro, lógico que depois de confirmar com a Talita.

Neurótico — Trabalha a quanto tempo lá? — me perguntou sem desviar a atenção da pista.

Naty — Desde que me mudei para aqui — falei pegando meu celular — quatro anos já.

Neurótico — Pensa em sair de lá?

Naty — Não sei, a vida é imprevisível tenho medo de sair para correr atrás dos meus sonhos e um dia precisar sabe?

Neurótico — Mais você nunca vai saber se não tentar garota.

Naty — Prefiro não arriscar, a minha vida não é ótima — ele concordou — mais é a única que me restou.

Neurótico — Tem família?

Naty — Minha mãe é minha família, aquele mulher é meu ponto de paz.

Neurótico — Da para sentir seu amor daqui por ela.

Famos o caminho todo conversando, e o Neurótico parou na porta da minha casa eu nem tinha dado conta que já tínhamos chegado.

Naty — Você me salvou, obrigada mesmo — falei rindo.

— Um beijo não? — falou me olhando.

Naty — Não é bem assim italiano — sair do carro rindo — Non ti sei nemmeno presentato e vuoi già un bacio? (nem se apresentou e já quer um beijo? )

Neurótico — Aí maldita, cadiamo ancora se vediamo l'amore (a gente ainda vai se ver amor)

Esperou eu entrar e saiu com o carro, a minha mãe tava na sala assistindo um filme.

Dei um beijo na cabeça dela e fui tomar um banho.

Nina — Veio com alguém? — falou quando eu passei para cozinha.

Naty — Conheci um Italiano e ele me trouxe aqui, dona Nina — fui fazer meu miojo.

Nina — Hum é o coração?

Naty — B**e na sola do pé mãe, quero conquistar meus sonhos.

Nina — Já que você tá falando — levantou a mão.

Meu miojo já tava pronto, coloquei pimenta e botei um copo de suco, sentei e comi.

Quando acabei lavei o prato, e passei por minha mãe dando boa noite e um beijo nela, deitei na cama e apaguei.

Acordei com o mesmo sonho estranho de sempre, respirei fundo como hoje eu não ia trabalhar eu decidir fazer, unha meus cílios que tava pela misericórdia, minha unha que já tava pedindo manutenção, e fui fazer meu cabelo também.

Naty — Que ir mãe? — perguntei novamente — você pode ir só fazer o cabelo e a unha.

Nina — Tá bom menina, eu vou — falou.

Saiu eu e minha mãe para ter um dia nosso, chegamos no salão e famos bem recebidas.

Já tinha feito quase tudo, menos a marquinha e a depilação que era em outro lugar.

Naty — Quer ir para casa mãe? — ela concordou — vou chamar um uber.

Nina — Tá bom minha menina.

Coloquei minha mãe no uber e fui fazer a minha marquinha, fiz a depilação também.

Naty — Quanto ficar amor? — falei quando tinha acabado tudo.

— 200 gata. —

Peguei o dinheiro e dei a ela, e chamei um uber para me deixar em casa também.

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