Eu já tinha acordado mais cedo e estava sentado numa cadeira, mexendo no celular. Quando vi minha cunhada se levantar, sorri:
— Cunhada, você bebeu mesmo além da conta ontem. Seu celular tocou várias vezes, e você nem percebeu.
— Quem me ligou? — Perguntou ela, ainda meio sonolenta.
— Foi a Rebecca. Eu atendi por você. Parece que uma amiga dela, chamada Isis, foi na casa dela antes de sairmos. Agora há pouco, a Rebecca te ligou pra avisar que você não precisa preparar o jantar hoje. Ela quer que a gente saia pra comer com elas.
Minha cunhada me olhou de lado, desconfiada:
— Quer dizer que você já viu a Isis lá na casa da Rebecca?
— Vi, sim. Por quê?
— E aquela mulher não tentou nada com você? — Perguntou ela, com uma expressão séria.
Fiquei nervoso na mesma hora. Era claro que ela não podia saber de verdade o que aconteceu. Então, menti:
— Ah, ela tinha acabado de chegar quando você me ligou. Nem deu tempo de conversar direito. Cunhada, por que você tá perguntando isso? Essa mulher é p