— Você já fechou o zíper? Anda logo! — Rebecca desviou do assunto, evitando responder à minha pergunta.
Eu, porém, não me dei por vencido:
— Rebecca, por que você não respondeu?
— Como você tem coragem de me perguntar uma coisa tão íntima assim?
— Ué, mas você acabou de me fazer uma pergunta tão pessoal quanto.
— Não é a mesma coisa.
— Por que não seria? — Eu insistia, com uma expressão de falsa inocência.
O rosto dela ficou ainda mais vermelho:
— Porque não é. E pronto. Se continuar insistindo, eu vou me irritar.
— Tá bom, eu paro. Mas só por enquanto. Quando a gente estiver mais à vontade, eu pergunto de novo. — Falei, sorrindo provocador.
Depois da conversa da noite anterior e do bate-papo que acabáramos de ter, eu sentia que o clima entre nós havia mudado. Rebecca parecia estar mais à vontade comigo, e eu já me permitia até brincar com ela.
— Mesmo que estejamos à vontade, você não vai perguntar.
— Tudo bem, não pergunto mais. Mas ainda tô curioso: e quando você s