— Hum... — Murmurou Rebecca com a voz quase inaudível, antes de acrescentar: — Se sua cunhada perguntar, diga que eu não estou me sentindo bem e que não posso ir até lá, entendeu?
Eu assenti rapidamente:
— Entendido.
— Já está tarde, Chico. Vá descansar.
Rebecca falou com o rosto corado, mas seus olhos tinham uma doçura que eu nunca havia visto antes.
Eu sorri, acenei para ela e saí pela porta da frente. No entanto, ao chegar à casa da minha cunhada, me dei conta de um problema: eu não tinha a chave da porta. Fiquei parado ali, sem saber o que fazer.
Como eu ia entrar? Se ligasse para meu irmão ou minha cunhada àquela hora, eles certamente perguntariam o motivo. Mas eu não queria contar a verdade. Aquele momento entre Rebecca e eu era nosso segredo, algo que eu não estava disposto a compartilhar com mais ninguém.
Pensando nisso, decidi voltar para a casa de Rebecca. Peguei a chave que ela havia me dado e abri a porta devagar.
Quando Rebecca me viu entrar novamente, pareceu assustada. I