Assim que entramos no banheiro, comecei a tirar a roupa. Camille ficou ao lado, me observando. A verdade é que eu estava morrendo de vergonha. Cada movimento parecia sugerir que algo a mais estava prestes a acontecer. Ainda mais com ela vestida daquele jeito, tão à vontade... Meu corpo todo já estava em chamas.
Logo, tirei tudo, ficando só de cueca. Mas, claro, a cueca estava levantada por causa da excitação que eu não conseguia disfarçar. Eu estava tímido demais para encará-la diretamente.
Liguei o chuveiro e deixei a água fria cair sobre mim, mas, ainda assim, o calor dentro de mim não diminuía nem um pouco.
Camille pegou uma esponja e começou a esfregar minhas costas.
— Abaixa um pouco. Assim não consigo alcançar. — Ela deu um leve tapa no meu quadril, me fazendo estremecer.
A sensação só aumentava. Mas eu me lembrava o tempo todo: Ela é a mulher do Joaquim. Não posso ter esses pensamentos sobre ela. Só o fato de ela estar me ajudando já era mais do que eu poderia pedir.
Fiz o que e