Cap. 36
CIBELE FLOROS
CASA DO THOMÁS | 21:00
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Desde quando me mudei para cá, um mês já se passou e durante esses dias um clima de desejo rolou entre nós, tanto em casa quanto no trabalho.
Teve uma vez que saímos tardiamente da empresa, devido a um novo associado que sugou nosso tempo, para ser mais específica uma semana e no último dia sairmos de lá era quase meia-noite.
Lembro como se fosse hoje, estava encostada em sua mesa lendo pela milésima vez o contrato a procura de erros, somente para repará-los. Thomás parou tão perto que sua respiração ouriçou alguns fios soltos do meu cabelo. Olhei para cima de modo a saber o que queria e um sorriso sacana surgiu em seus lábios. — Que se diga de passagem, são meu sonho de consumo!
Ele segurou minha nuca e pensei: agora vai, mas aí, se afastou e disse estar exigindo muito de mim e que isso é errado, pois não deveria trabalhar até tarde.
Conclusão: um balde de água fria foi jogado no vulcão que estava prestes a entrar em erupção