33. Infidelidade
《Alberth》
Cantando uma melodia que sempre me relaxava, saí do chuveiro e peguei uma toalha para me secar. Aproximei-me da cama e observei minha esposa dormir tranquilamente. Não queria acordá-la, então, com cuidado, fui até o pequeno quarto onde guardava meu armário. As paredes eram revestidas de prateleiras cheias de roupas, sapatos, relógios de marcas exclusivas e perfumes.
Decidi-me por um smoking preto com uma camisa branca elegante com botões e calças pretas a condizer. Calcei umas meias de marca e os meus sapatos italianos favoritos. Depois, apliquei um pouco do meu perfume de luxo antes de voltar para o quarto. Inclinei-me suavemente e dei um beijo na bochecha da minha esposa. Ela murmurou algo entre sonhos e sorriu.
Saí do quarto com minha pasta na mão e encontrei minha tia no corredor.
— O café da manhã está pronto, Alberth — ela disse com um sorriso.
— Obrigado, tia, mas vou tomar café da manhã no hospital. Já está tarde e preciso atender meus pacientes na hora certa — respo