(Ponto de Vista de Aria)
De repente, a porta se escancarou e, logo em seguida, meus irmãos, Neal e Nathan, acompanhados pelo meu pai, invadiram o quarto com uma urgência palpável. Os rostos deles estavam marcados pela preocupação, de modo que o desespero se refletia nitidamente nos olhos, evidenciando o motivo pelo qual haviam chegado às pressas.
Enquanto Nathan franziu o cenho com angústia evidente, Neal apertou minha mão com força. Foi nesse momento que ambos falaram juntos, com um tom carregado de ansiedade:
— Aria! Você está bem, maninha?
Por conseguinte, a voz do meu pai tremeu levemente ao perguntar se eu estava bem, o que apenas reforçava o receio que ainda pairava no ar quanto à minha segurança. A presença dos três despertou uma mistura intensa de emoções dentro de mim, porque, embora estivesse grata pela preocupação e aliviada com a chegada deles, também carregava uma incômoda culpa por tê-los deixado tão aflitos.
— Estou bem...
Pouco depois, fui acolhida por um abraço apertad