C me olha enquanto choro, suspira irritado e tampa a própria boca com a mão pensativo. Depois de ter seu momento a 'só', se decide. Ele levanta da cama onde estava sentado e anda até um grande closet negro, cheio de roupas femininas. Abre uma gaveta e tira de dentro uma tornozeleira dourada com pedrinhas vermelhas. Uma tornozeleira luxuosa e o símbolo da minha nova vida, e de brinde, com uma corrente combinando com as pedrinhas.
— Venha aqui.
— O-O que você quer fazer?!
— Eu mandei você vir aqui!
Seus passos apressados vindo atrás de mim. Me levanto da cama e tento correr para longe, mas sou pega por ele e lançada novamente para o colchão. C agarra meu tornozelo com força, força o suficiente para me fazer deitar enquanto ele o acaricia.
— Dói? — Ele pergunta, beijando os meus dedos e sorrindo. Suas mãos macias apertando meu pé como se quisesse me torturar e ao mesmo tempo me idolatrar. Ele coloca a tornozeleira e tira suas mãos de mim. — Bom, para sua sorte não temos uma corrente meno