Meu coração batia forte, ressoando com o eco daquela batida que parecia emanar da própria terra. Os Jardins Sombrios, com suas sombras dançantes, sussurravam segredos que apenas os corajosos ousavam ouvir. Cada passo que eu dava ressoava no silêncio, um ato de desafio pessoal contra o imenso poder que se manifestava diante de mim.
A Daga do Infinito não era apenas uma arma; era um simbolismo de nossa herança, de uma linha de sangue que nos tornava fortes e invencíveis. As palavras de Laila reverberavam em minha mente, sua voz cheia de fogo e determinação. Havíamos nos preparado a vida inteira para este momento, forjadas na fornalha da adversidade. Na minha frente, o guardião, uma criatura de pesadelo, levantou sua cabeça, e embora não tivesse olhos, senti seu toque gelado na minha pele, como se pudesse me ver através da penumbra. A tensão no ar se to