Pego o copo e agradeço, sentindo um calor subir pelo meu rosto.
O meu coração, que batia ansioso, parecia prestes a sair pela boca. Foi então que percebi que todos à mesa nos observavam, como se fôssemos um espetáculo maravilhoso a ser apreciado. Um calor subiu pelo meu rosto, e eu me perguntei se Lucca também sentia a mesma pressão.
— Vamos, Lucca! — papai falou, se levantando e apertando a gravata, o que só intensificou a sua aparência nervosa. Ele estava claramente preocupado, e a ideia de que estava prestes a ter uma conversa séria só aumentava a tensão.
— Mas eu ainda não terminei meu café! — Lucca respondeu, dando uma rápida olhada para seu copo, como se isso pudesse salvar a situação.
— Depois você come alguma coisa. Estamos atrasados! — papai insistiu, seu tom inegociável me fazendo pensar que ele estava prestes a explodir a qualquer momento.
Lucca lançou um olhar para mim, e por um segundo, o tempo pareceu parar. Era como se ele estivesse pedindo desculpas silenciosamente, re