Capítulo 32

Ouço batidas na porta, e meu corpo reage automaticamente, a raiva e frustração borbulhando.

— Sai! Eu quero ficar sozinha! — grito, esperando que quem quer que seja entenda o recado.

— Sou eu, De. Me deixa entrar! — Mariana pede do outro lado, e eu suspiro, ainda bufando, mas me levanto. Abro a porta, com uma mão segurando a maçaneta firme, barrando qualquer tentativa dela de avançar.

— O que você quer, Mariana? — pergunto, meio seca, ainda sentindo os resquícios da raiva que eu mal consegui processar até agora.

— Quero te dar colo. Mamãe contou onde vocês estavam. — A voz dela sai tão calma, tão cheia de carinho, que meu coração imediatamente amolece, me pegando de surpresa.

Por mais que, às vezes, eu seja meio ogra com ela, sempre explodindo ou querendo ficar na minha, eu sei que quando realmente preciso, Mariana está sempre aqui. E agora, ao ouvir isso, é como se toda a tensão do dia escorresse junto com as lágrimas que ainda não terminaram de cair. Ela não precisava dizer mais nad
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