O som familiar da casa começa a encher meus ouvidos – o ranger das tábuas de madeira, os passos apressados de alguém na cozinha. Ah, chegou a hora de acordar e enfrentar mais um dia. Só espero que hoje seja melhor que ontem, porque olha... ontem foi tenso.
Eu me espreguiço na cama como um gato preguiçoso, esticando os braços até sentir um leve estalo nos ombros. Respiro fundo, deixando o ar encher meus pulmões, e penso: Nossa, que noite maravilhosa! Dormi tão bem que me sinto uma nova pessoa, pronta pra qualquer desafio. Inclusive, me lembro de que hoje o John não me escapa. Ou será que sou eu que não vou escapar dele? Hmm... mistério.
Ainda de olhos fechados, dou aquele último minuto de preguiça, ouvindo o som dos passos pelo chão de madeira. Esse som é tão familiar, tão aconchegante, que me dá uma sensação gostosa de estar em casa, tipo um abraço quentinho sem precisar de braços. Mas aí... espera aí. Como é que eu vim parar no meu quarto?
Me sento na cama, ainda meio zonza, e encaro