Ah, o domingo... Um dia em que, em teoria, poderíamos dormir até mais tarde e aproveitar o silêncio na casa. Aaah, quem me dera!
Acordo com a sinfonia do choro de Luana Maria misturado com o de Benjamim, como se eles estivessem ensaiando para uma orquestra matinal. Passos ligeiros ecoam pelo piso de madeira no corredor, e sem nem precisar olhar, já sei que são os meninos correndo para descer e brincar lá fora.
Por um breve momento, penso em como seria se eu fosse filha única. O silêncio, a paz... Mas logo essa ideia desaparece quando me lembro dos momentos de alegria e das risadas que preenchem cada cantinho desta casa. Realmente, minha família é perfeita do jeito que é. Com o barulho logo cedo, as brigas bobas, as birras ocasionais — tudo isso nos faz uma família unida e feliz. Esse caos é o que nos define, e eu não trocaria isso por nada.
Me viro na cama e, antes de finalmente me levantar, dou uma olhada no celular para ver as horas: ainda são oito da manhã. Obviamente, não vou levan